Reflexão sobre o Rei Salomão e o Advogado Criminalista: Sabedoria, Justiça e Ética
O Rei Salomão é um símbolo de sabedoria, justiça e discernimento — virtudes essenciais para a prática do direito penal, especialmente para o advogado criminalista. Em um julgamento famoso, Salomão enfrentou um dilema: duas mulheres disputavam a maternidade de um bebê. Sem provas claras, ele sugeriu dividir a criança ao meio. A verdadeira mãe, disposta a abrir mão do filho, revelou sua identidade. Esse episódio ilustra a importância do discernimento e da habilidade de tomar decisões justas, qualidades indispensáveis no processo penal, onde as evidências nem sempre são claras e as decisões exigem sensatez.
Salomão também nos ensina a buscar a justiça com equilíbrio e equidade, algo crucial para o advogado criminalista. Seu compromisso com a justiça, expresso em Provérbios, é um modelo para a atuação de um advogado: sem ceder a pressões externas e sempre comprometido com a ética e o bem comum. No campo criminal, isso significa defender os direitos do cliente com integridade, buscando soluções justas e evitando comprometer os princípios da justiça criminal.
Por fim, o Rei Salomão alerta sobre o poder das palavras: “A morte e a vida estão no poder da língua” (Provérbios 18:21). Para o advogado criminalista, cada palavra no tribunal é uma ferramenta poderosa, capaz de mudar o rumo de um julgamento. A prudência, a disciplina na comunicação e a estratégia bem pensada são fundamentais para uma defesa eficaz.
Assim como Salomão, o advogado criminalista deve ser sábio, ético e justo, usando suas habilidades para promover a verdade, equilibrar os interesses em jogo e garantir que a justiça prevaleça. O legado de Salomão é um guia atemporal para aqueles que buscam a excelência no direito penal.